segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Confira dicas de manutenção para as velas de motos


Foto: Divulgação

As velas de ignição são de vital importância para o alto desempenho e funcionalidade do motor da motocicleta, pois levam energia para a câmara de combustão, proporcionando a queima da mistura de ar e combustível, por meio de uma centelha entre seus eletrodos.

O tempo de vida útil da vela varia de acordo com o seu modo de uso, dessa forma, é recomendada a verificação a cada 10.000 km. Essa análise revela muitas informações sobre as condições de operação do motor.

Para auxiliar os motociclistas no diagnóstico, a fabricante alemã Bosch, que atende mais de 95% da frota nacional de veículos duas rodas, lançou um manual ilustrativo com orientações que indicam as respectivas causas e efeitos do mau uso, levando em consideração a aparência desse componente.

Confira três dicas que constam no manual e fique atento para a manutenção.

1) Condições normais de uso
O pé do isolador apresenta-se da cor branco-acinzentado / amarelo-acinzentada a marrom-clara. O motor está em boas condições. O grau térmico da vela está correto. Os ajustes da mistura e da ignição estão adequados, não há falhas de ignição, o sistema de partida a frio funciona corretamente. Não há resíduos de aditivos de combustível, nem de partículas de óleo no motor ou sobrecarga térmica.

2) Fuliginosa (carbonização seca)
O pé do isolador, os eletrodos e a carcaça da vela apresentam-se cobertos por uma camada fosca de fuligem preto-aveludada (seca).
Causas: ajuste de mistura errada (carburador, injeção); mistura muito rica, filtro de ar muito sujo, afogador automático com mau funcionamento, afogador manual puxado por longo tempo, percursos curtos muito frequentes, vela de ignição muito fria para o motor.
Efeitos: falhas de ignição, dificuldade de partida a frio.
Soluções: ajustar ponto de ignição e regulagem de mistura, verificar o filtro de ar, evitar percursos curtos frequentes. Em casos de carbonização severa, substituir as velas de ignição e atentar para o uso do grau térmico correto.

3) Oleosa (carbonização oleosa)
O pé do isolador, os eletrodos e a carcaça da vela apresentam-se cobertos por uma camada fuliginosa brilhante, úmida de óleo e por resíduos de carvão.
Causas: óleo em excesso na câmara de combustão, nível de óleo muito alto, guias de válvulas, cilindros e anéis do pistão estão gastos. Em motores a gasolina de 2 tempos, óleo em excesso na mistura.
Efeitos: falhas de ignição, dificuldade na partida.
Soluções: retificar o motor, usar a proporção correta de mistura gasolina / óleo (motor de 2 tempos), substituir as velas de ignição.

É importante sempre ficar atento às velas de ignição. Faça periodicamente a manutenção da sua moto com os melhores profissionais na Honda Free Way mais próxima. Entre em contato conosco pelo (44) 3261-1200.

Confira o manual completo aqui.


Fonte: Moto.com

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A volta da potente Honda CB 500

Utilizando nome que fez sucesso no Brasil, a Honda lançou a nova geração da CB 500 no país, em três versões. A estreia ocorreu no Salão duas Rodas 2013, em São Paulo. A primeira a chegar é a CB 500F, a naked urbana da família. Em dezembro, vem a esportiva CB 500R e no ano que vem, até abril, a on/off CB 500X. Com os três modelos, a Honda tem o objetivo de vender 20 mil unidades da CB 500 durante o 1º ano de comercialização da linha.

A nova CB 500F é inquestionavelmente bonita e tem aspecto moderno. As rodas são de liga leve com raios estilo palito (usando pneus sem câmara) e o escape cromado em posição tradicional. Seu conjunto traz alguns diferenciais, como o visual esportivo, painel digital e a presença do freio ABS, como opção.


O peso seco da F é de 180 kg e o tanque de combustível 15,7 litros, que roda com gasolina. Na dianteira, a CB 500F possui um garfo telescópico de 120 mm de curso, enquanto a traseira é monoamortecida por um sistema pró-link de 118 mm. Com assento de 785 mm, a F tem 2.075 mm de comprimento, 780 mm de altura e 1.060 mm de altura - seu entre-eixos é de 1.410 mm.

Feita na Tailândia para abastecer o mundo, a CB 500 brasileira será produzida em Manaus, com a fabricação nacional de componentes como chassi e componentes plásticos, mas parte das peças ainda é importada da própria Tailândia e Japão - o motor chega com as peças desmontadas para ser montado no Brasil.

Segundo o jornalista Roberto Dutra, do portal O GLOBO, “não é difícil prever que será um sucesso: é confortável, versátil e tem preço competitivo. Venderá bem por isso e também por ser uma Honda. No mundo de hoje, confiabilidade vem antes de emoção”.

Fontes: O Globo e Auto Esporte